sábado, 15 de setembro de 2007

Dando um tempo

Depois que eu acordei as 8 horas da manhã com um gosto de cabo de guarda-chuva pela 5ª vez na semana e no 5º dia da semana me senti um lixo como nunca tinha sentido antes. Não no aspecto físico, pelo contrário, acordei me sentindo muito bem fisicamente. Se eu tivesse passado a noite em uma cama gigantesca com a mulher dos meus sonhos e ainda tendo ganho café da manhã na cama não seria o suficiente pra fazer eu acordar me sentindo tão bem como acordei hoje.

E é como uma daquelas manhãs reflexivas. A manhã que todo compositor sonha em acordar, puxar o violão, escutar o canto dos pássaros, olhar as pessoas na rua e executar de primeira a obra de arte de sua carreira, verdade.

Porém se fosse só flores o fígado viver perigosamente eu não teria sido tão estúpido ao ponto de reprovar na faculdade, perder horário de médico, perder horário de ônibus, enfim, horários, meus piores inimigos. Sou a maior contrariedade da pontualidade britânica, se eu morasse em Londres ou qualquer outra cidade inglesa, aí sim eu teria verdadeiros problemas.

A questão de esquecer em que dia da semana eu estou é o de menos, mas já tomei minha decisão, vou beber três dias por semana e não cinco.

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