quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Adeus escova

Depois de 4 meses resolvi procurar uma faxineira para tirar a aparência moribunda do meu apartamento. Marquei as 7 da manhã que era o horário que eu sairia de casa se não tivesse me atrasado e acordado as 7:05 com a campainha tocando. Levantei correndo, abri a porta, escovei os dentes, me vesti e saí de casa em tempo recorde, mas quase perdendo o ônibus, dessa vez ele foi amigo, parou e me esperou.

Cheguei em casa de tarde e me maravilhei com o brilho do apartamento, nem parecia meu! Não achei uma sujeirinha, um pozinho, uma louça suja, nada! Eu estava querendo me casar com ela, quando fui escovar os dentes e notei que as cerdas da minha escova estavam pretas. Vaca filha da puta!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

We don't need no education

Desconta logo minha nota e não fica fazendo ceninha e tendo chilique por causa de suas queixas pessoais!


Foto: Christopher Gilbert

domingo, 12 de agosto de 2007

Hoos!

Subi no palco e parece que tudo tinha aumentado de tamanho. O microfone estava gigantesco e o próprio palco parecia ter quilômetros de área. A acústica era horrível, tocar em ginásio é foda, nem Pink Floyd seria capaz de fazer um som bom naquelas condições, mas tocamos bem, tirando duas coisas chamadas cabo de guitarra e mão mole de Alehandro, que quase conseguiu me acertar as costas com uma das baquetas.

Mas o saldo foi positivo para nossa primeira apresentação, não fomos vaiados, não nos jogaram tomates e conseguimos aparecer, que é o que conta.

Com todo esses contratempos conseguimos um quarto lugar - poderia ter sido um terceiro se eu tivesse subornado os jurados, mas aí eu não teria grana pra comer um cachorro-quente - e um troféuzinho simbólico que não vale porra nenhuma, mas a gente finge que vale. E o Franco ganhou melhor vocalista e outro troféu, mas esse vale sim. Agora a gente vai criar vergonha na cara e gravar algo decente.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Refeição Caprichada

Cheguei hoje em casa tranquilão, trabalho acabado, um a menos dos tantos que ainda tenho que terminar, mas já é um alívio. Então fui na cozinha e fiquei decidindo o que serviria hoje no jantar para mim e para mim mesmo, fiquei na dúvida entre as várias duas opções: torradas ou miojo. Optei pela segunda e pelo sacrifício de ter que lavar toda a louça para ter aonde cozinhar e aonde comer e com o que comer também, ah! e com o que tomar.

Abri o armário e tomei em mãos meu sabor preferido: carne com tomate. Esquentei a água enquanto fazia algumas coisas que não lembro mais o que eram e pus, finalmente, o miojo na água. Saí da cozinha e comecei a fazer denovo algumas coisas, acho que estava começando a escrever um post. Permaneci sentado escrevendo durante uns dois fugazes minutos e voltei até a cozinha para ver como estava o andamento do meu jantar. Achei estranho, pois eu mexia, mexia e parece que a massa não cozia, então eu olhei para o fogo e o vi apagado, tornei a acender a boca do fogão e nada. Puta que pariu! pensei na hora. Acabou o gás!

Fiquei puto da vida, passou pela minah cabeça diversas idéias de como continuar a fazer o miojo, entre elas segurar a panela com uma mão e com a outra segurar o isqueiro ligado até terminar, mas acho que não adiantaria muita coisa. Então continuei mexendo e mexendo com o fogo desligado, só a água quente para ver se dava uma cozinhada ainda.

Mexi a massinha durante uns 5 minutos e cansei, resolvi comer assim mesmo. Não estava mais duro, tinha cozinhado um pouco, mas tava no pior estágio possível. Se eu não tivesse colocado na água e comido puro teria sido bem mais saboroso, não adiantou ser o meu sabor preferido para a gororoba ficar boa. Mastigava, mastigava e aquilo parecia um chiclé, de cara pensei no Tuta, sempre que penso em chiclé me vem aquele merda na cabeça, por que é só isso que ele sabe fazer, mascar chiclé, gol que é bom nada.

Continuei, guerreiro a comer, mas não dava, sabe quando você mastiga, mastiga, mastiga mais um pouco e vê que não dá, aí você resolve engolir. E foi assim, não comi miojo, engoli miojo, pensei em um monte de besteira e meu psicológico tá fazendo com que eu me sinta mal do estômago depois que comi esse macarrãozinho podre. Que merda, to sem gás!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Quanto mais me aproximo...

...mais distante você fica, ônibus maldito!To achando que isso é pessoal.
Ah se eu tivesse comido uma torrada a menos...


E a saga continua, com mais temporadas que Os Simpsons.

Sem fios

Sempre me falaram que eu seria careca, por causa da minha falha capilar parietal que eu só tomava conhecimento através das pessoas que me chamavam atenção, mas que eu nunca parei em frente ao espelho e tentei acha-la. Hoje eu vi, em uma foto, aquele ponto branco em meio a tantos fios castanhos e que chamam certa atenção.

Não acredito muito nesses produtos, xampus e etc que previnem a calvície, mas acho que vou começar a usufruir dessas “frescuras”. Foda-se se é frescura, se tem algo que eu não gostaria de ser, esse algo é ser careca. Quem já me viu sem cabelos sabe do que eu estou falando, não acho interessante ficar o resto da vida parecendo soro positivo recém saído da quimioterapia.

Porém, se eu puxar o Seu Farias, isso será inevitável. Ponto negativo para os genes do velho.